Tertúlia Nº2: “Mobilidade no Centro Histórico: Um Obstáculo na Devolução das Famílias à Baixa?”
Desta vez, o mote é a mobilidade urbana e a sua influência na atratividade da função habitacional no Centro do Porto, com especial enfoque nas famílias com filhos, e a sua implicação direta na regeneração do centro histórico e consequentemente dos seus edifícios.
Lancem questões que gostariam de ver debatidas na 2ª Tertúlia da APRUPP!
A tertúlia pretende focar-se no tema da mobilidade urbana e a sua influência na atratividade da função habitacional, com especial enfoque nas famílias com filhos, e a sua implicação direta na regeneração do centro histórico e consequentemente dos seus edifícios.
O evento conta com um painel composto por cidadãos, académicos, decisores e utentes de meios de transporte alternativos: Álvaro Costa (Professor FEUP, especialista em mobilidade), Gonçalo Gonçalves (Vereador Urbanismo e Mobilidade CMP), Ricardo Santos (profissional ativo, morador no centro histórico do Porto, com a família), Miguel Barbot (Ativista em prol das cidades, autor do blogue ”1penoporto.wordpress.com”) e Sílvia Magalhães (moderadora, APRUPP).
PAINEL:
Álvaro Costa. Fundador e Presidente do Conselho de Administração da TRENMO, Engenharia SA. Licenciado em Engenharia Civil (FEUP). PhD pela Universidade de Loughborough, no Reino Unido, e Mestre em Transportes pelo Instituto Superior Técnico desde 1992. Professor Associado da FEUP. Coordenador do Doutoramento em Transportes da FEUP. Para além do seu longo currículo de docente e investigador, foi consultor de numerosas organizações e empresas públicas e privadas, tendo ocupado, entre 1997 e 2002, o cargo de Administrador da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto, STCP, SA
Gonçalo Gonçalves. Vereador do Pelouro de Urbanismo e Mobilidade na Câmara Municipal do Porto. Direção Municipal de Urbanismo, Direção Municipal de Gestão da Via Pública; Presidente do Conselho de Administração da GOP – Gestão de Obras Públicas, EEM; Administrador Não Executivo da SRU; Administrador Não Executivo da Metro do Porto; Presidente do Conselho de Administração da Águas do Porto, EEM.
Ricardo Santos. Engenheiro Civil, Empresário da Construção Civil (RIELZA) e Projetos de Engenhara Civil (BESTPROJECT), Morador no Centro do Porto (Praça Poveiros), casado, com 2 filhos pequenos, sem garagem.
Miguel Barbot. Ativista encartado em prol das cidades mais amigas das pessoas, especialmente das que deixam o carro em casa, é autor do blogue ”Um pé no Porto e outro no pedal” (1penoporto.wordpress.com), onde fala da forma como vê a cidade a partir da sua bicicleta. Após 10 anos numa consultora a ajudar empresários a melhorar os seus negócios, fez-se comerciante, dos tradicionais, e abriu em Matosinhos a Velo Culture, uma loja dedicada a todos os que têm a bicicleta como um ponto central da vida e a utilizam como meio de transporte.
Moderadora: Sílvia Magalhães: Licenciada em Engenharia Civil (FEUP), Pós Graduada em Transportes (FEUP), Pós Graduada em Reabilitação do Património Edificado (FEUP). Já desenvolveu atividade comercial e de Projeto de Estruturas em empresas como a COBA, DST, Newton e TRENMO e colabora desde 2009 com a SOPSEC, SA, em Fiscalização de Obras. Membro fundador da APRUPP – Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património.
LOCAL:
Garagem do Comércio do Porto (Praça Dona Filipa de Lencastre / Rua do Almada / Rua Elísio Melo):
CONTACTOS:
Sílvia Magalhães – 936611559
geral@aprupp.org
Um tópico que gostaria de ver debatido seria a utilização de bicicletas como meio de locomoção na área central da cidade (não gosto do termo centro histórico, pois apela à ideia de museus, edifícios inabitados ou apenas de serviços). Apesar de se tratar de uma zona com declives interessantes, não são de todo intransponíveis. Penso que seria de apostar em bicicletários nesta zona.
As ciclovias fisicamente segregadas não me parecem viáveis na maioria das artérias do centro, mas não me repugna a ideia de ver o trânsito motorizado condicionado e as bicicletas estimuladas.
Outra sugestão seria a implementação de zonas de 30 km hora, articuladas com o que sugeri em cima.
Espero que seja uma boa tertúlia e que se consigam promover algumas mudanças.
Pingback: Tertúlia nº3: “O Liceu Alexandre Herculano: Marques da Silva, o arquitecto que projectou o futuro” « APRUPP
Julgo não poder ser pensada a mobilidade do centro da cidade do Porto sem serem simultaneamente pensadas as ciclovias radiais da cidade, bem como as ciclovias perimetrais ligando os concelhos da A.M.P.. Como arquitecto fui autor e proponente de um estudo preliminar de ciclabilidade para do Concelho de Valongo, tendo como fim incentivar outros municípios a fazê-lo segundo essa filosofia e de forma concertada, estudo esse apresentado há alguns anos no âmbito de Projecto Futuro Sustentável.
Pingback: A minha participação na Tertúlia « Um pé no Porto e outro no pedal
Pingback: Tertúlia “Mobilidade no Centro Histórico” (Fotos) « APRUPP